O Brasil ultrapassou uma nova marca histórica, a de 21,1 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 10,5 % da matriz elétrica do País.

Segundo mapeamento, de janeiro ao início de outubro deste ano, a energia solar cresceu 52,2%, saltando de 13,8 GW para 21,1 GW. E, nos últimos 120 dias, o ritmo de crescimento tem sido praticamente de um GW por mês, o que coloca a fonte na terceira posição da matriz elétrica brasileira (julho: 16,4 GW, agosto: 17,5 GW, setembro: 18,6 GW, outubro: 21,1 GW).

De acordo com a entidade, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 108,6 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 28,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 630 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 29,9 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Para Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, o crescimento da fonte solar é a combinação perfeita entre sustentabilidade e energia barata, aspectos fundamentais na tomada de decisão dos consumidores e do setor produtivo.

“Finalmente, o Brasil acordou para a energia solar e seus benefícios, cujo crescimento acelerado colocará em breve a fonte fotovoltaica na segunda posição da matriz elétrica brasileira”, comenta. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, acrescenta Sauaia.

O Brasil possui mais de 6,7 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil cerca de R$ 29,9 bilhões em novos investimentos e mais de 201 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação aos cofres públicos que supera R$ 10,4 bilhões.

No segmento de geração própria de energia, são praticamente 14,4 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 78,8 bilhões em investimentos, R$ 18,3 bilhões em arrecadação e mais de 431 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9 % de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.

Os consumidores brasileiros que pretendem instalar sistemas de energia solar em residências, empresas, propriedades rurais e até prédio públicos têm menos de 80 dias para solicitar o sistema fotovoltaico antes das mudanças de regras aprovadas pelo Congresso Nacional.

“O crescimento acelerado da energia solar em residências e pequenos negócios é impulsionado principalmente pelo alto custo da energia elétrica no País, além do barateamento dos preços dos equipamentos e das regras da nova lei, que garante até 2045 a manutenção das condições atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro de 2023”, conclui Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

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