A geração própria de energia solar no estado do Rio de Janeiro cresceu 14% em termos de potência instalada em telhados e pequenos terrenos nos últimos 30 dias. A região saltou de 220 megawatts (MW) de capacidade em abril para 251 MW em maio, o que fez o território fluminense subir uma posição no ranking nacional da modalidade.

O mapeamento foi feito pela Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos com sede no Rio de Janeiro e pertencente ao Grupo All Nations, com base nos dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

O crescimento da energia solar no território fluminense fez o estado subir uma posição no ranking nacional da ABSOLAR, saindo da oitava posição em abril para a sétima colocação em maio, ficando atrás de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Paraná.

Os 251 MW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos do Rio de Janeiro representam 4,3% de toda a produção nacional da fonte fotovoltaica na geração própria de energia, que hoje possui 5,9 mil MW, um terço da capacidade de Itaipu.

Para Camila Nascimento, diretora da Win Energias Renováveis e coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio de Janeiro, a tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de desenvolvimento sustentável. “Trata-se de uma fonte que promove crescimento econômico e social para os fluminenses, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.

Segundo a executiva, a construção de um marco legal para a geração própria de energia no Brasil, conforme propõe o Projeto de Lei (PL) 5829/2019, atualmente em debate na Câmara dos Deputados, é o melhor caminho para afastar o risco de retrocesso à fonte solar e demais renováveis utilizadas em telhados, fachadas e pequenos terrenos no País.

“Por isso, é fundamental o apoio da sociedade organizada e das empresas locais, no sentido de estabelecer um arcabouço legal transparente, justo e que reconheça os benefícios da energia solar na geração própria no País”, acrescenta Camila.

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