A Docol está atravessando o atual período de crise econômica brasileira na bonança, puxada pelo aquecimento dos setores de construção civil, arquitetura e decoração e pela retomada do mercado internacional, que refletiram num aumento de 20% nas vendas da marca. Aos 65 anos, completados em agosto, a companhia prevê alcançar, pela primeira vez, um faturamento acima dos R$ 800 milhões em 2021. A combinação de um perfil diligente nas contas, com foco em design, inovação e sustentabilidade, e atento às necessidades dos consumidores e oportunidades do mercado, criou a musculatura necessária para o próximo ciclo de investimentos. Até 2026, a empresa pretende investir R$ 500 milhões em sua expansão e, com isso, criar o caminho para chegar a um faturamento anual de R$ 2 bilhões até 2028.
Segundo o presidente da Docol, Guilherme Bertani, o total do investimento será por meio de capital próprio da empresa catarinense e inclui possíveis aquisições, a construção de uma fábrica de louças sanitárias em Minas Gerais, a ampliação da atual estrutura de produção de metais sanitários instalada em Joinville e a inauguração de um novo showroom no coração do design e da decoração da capital paulista. Recentemente, a empresa firmou acordo de aquisição da fábrica em Joinville da multinacional suíça Franke no Brasil, em junho deste ano, e fez a aquisição do controle da Mekal, em São Paulo, em 2019. “A Docol também pretende entrar em novas categorias de produtos, diversificando ainda mais o seu atual portfólio de mais de 2.400 itens, a maioria voltada para as classes A e B. Queremos ainda aumentar a nossa presença internacional, consolidando a liderança na exportação de metais sanitários, que hoje é direcionada a mais de 30 países”, conta o CEO, que está no cargo desde 2016 e na empresa, há 28 anos.
Em sua gestão, a companhia realizou parcerias com arquitetos e designers conceituados que deram origem a linhas de luxo assinadas por nomes como Irmãos Campana, Gui Mattos, Angelo Bucci, Marcelo Alvarenga e escritório Triptyque. A aquisição do controle da Mekal, em 2019, do segmento premium, deu início ao novo posicionamento da Docol como empresa compradora. “Nesses últimos dois anos e meio, fortalecemos a nossa atuação em metais sanitários e entramos em novos produtos complementares para os nossos públicos, como é o caso das pias de cozinha em aço inoxidável da Mekal. Também passamos a lançar louças sanitárias por meio de parcerias com empresas terceirizadas e, em poucos anos, teremos a nossa fábrica de louças em Minas Gerais”, contextualiza o executivo.
Nova fábrica
Quando a nova unidade fabril da Docol estiver em pleno funcionamento, entre 2023 e 2024, a companhia planeja figurar entre as três maiores fabricantes de louças sanitárias do país. “Nosso projeto greenfield prevê um investimento de R$ 300 milhões nos próximos anos, ao longo de quatro fases. Teremos capacidade de produzir mais de 300 mil produtos por mês. A fábrica deverá gerar cerca de 500 empregos diretos e 4.000 indiretos na região”, adianta Bertani.
“A região sudeste é a maior consumidora de materiais de construção do país. Decidimos implantar essa unidade em Poços de Caldas pelo ganho logístico, que se refletirá em melhores margens de negociação com nossos fornecedores, mas também por todo o reconhecimento que obtivemos do município no fomento à economia e geração de empregos diretos e indiretos na região”, informa o presidente da Docol.
Protagonismo em inovações
Atualmente, a companhia emprega mais de 2.000 funcionários e lança uma média de 20 a 30 produtos ao ano. “A inovação sempre permeou a nossa história. Nossas linhas são referência em design, propósito, sustentabilidade e pioneirismo, recebendo prêmios nacional e internacionalmente. Como consequência, somos um dos benchmarks mais fortes no mercado de metais sanitários, ditando tendências que permanecem por décadas, seja nos lares, no trabalho ou no lazer dos brasileiros”, afirma Bertani, citando ineditismos como as primeiras torneiras com funcionamento hidromecânico e fechamento automático; a linha DocolOzônio, que mistura o gás à água, proporcionando praticidade na eliminação de 99% das bactérias e 75% de agrotóxicos de alimentos; e a linha DOC de torneiras para cozinha com bicas de material emborrachado com várias opções de cores e acabamentos, amplamente replicada pela concorrência.
A Docol também foi a primeira a lançar no mercado brasileiro uma garantia sem limite de tempo para os metais sanitários e segue sendo a única no segmento com esse benefício.
Showroom e mercados estratégicos
Outro projeto em curso, com previsão de inauguração entre o fim deste ano e início do próximo, é o novo showroom da Docol, que está sendo construído estrategicamente no bairro dos Jardins, na cidade de São Paulo, na Avenida Gabriel Monteiro da Silva, e que será voltado aos clientes, arquitetos e decoradores, que poderão testar os últimos lançamentos e promover encontros no local. “Tudo vai ser muito interativo e favorecerá a experiência do visitante, o contato com elementos naturais, como a água, que permeia a essência da Docol. É mais um estreitamento de laços que fazemos com os grandes centros comerciais, em busca de um objetivo maior que é a pulverização da nossa marca pelo Brasil”, explica o presidente da Docol. A marca tem mais de 13 mil clientes entre construtoras, revendas, home centers e boutiques.
Em relação ao público internacional, a companhia pretende ampliar o número de compradores, que atualmente estão espalhados por mais de 30 nações em todos os continentes. “Faz mais de 40 anos que levamos a tecnologia e o design do Brasil a outros países. Hoje, nossos negócios estão concentrados principalmente nas Américas do Norte e do Sul, onde inclusive lideramos no segmento comercial e corporativo. Na Índia também somos líderes em torneiras economizadoras de água”, conta o executivo, revelando que 15% da produção total das linhas de metais da Docol é destinada ao exterior, mercado que se manteve muito resiliente apesar da crise econômica mundial agravada pela Covid-19.
Serviço
Para mais informações sobre a Docol e seus produtos, acesse www.docol.com.br.