Nós arquitetos temos diversos tipos de clientes. Temos aquele que é jovem, trabalha com TI, é super bem-informado sobre tecnologia, sabe tudo e mais um pouco e sabe direcionar muito bem para o que ele deseja. Temos ainda pessoas também jovens, mas não entendem com detalhismo esse universo, ou porque não tem acesso ou porque ainda mora na casa dos pais.

E temos também pessoas que, simplesmente, têm medo da tecnologia, daquele monte de botão, que acha que ela vai complicar a vida dela etc. Enfim, temos todo o tipo de pessoa. Porém, acredito que seja esse o ponto: nós precisamos entender o perfil do cliente, de como é a sua relação com a tecnologia e oferecer coisas que facilitam a vida dele. Acredito que a tecnologia apenas se justifica quando ela facilita. Temos inúmeras soluções e equipamentos que a gente entendendo o perfil conseguimos propor algo que faça sentido para aquela pessoa. 

Precisamos mergulhar nas possibilidades existentes, mas, sobretudo, ouvir e entender o cliente é mais importante ainda, para oferecer algo que consiga trazer rapidez, funcionalidade e conforto. Acredito que no final, a ideia da tecnologia é trazer esses pontos. Ir além de controlar a luminosidade no tablet ou no celular, acionar as persianas por comando de voz, ligar a TV e etc… Precisamos entender o que realmente se faz necessário na vida do cliente, não como um luxo, mas como um facilitador.

Cristiane Schiavoni (@cristianeschiavoni)

Arquiteta pela FAUUSP, toca há duas décadas seu escritório com projetos de arquitetura, interiores e reformas marcados pela ousadia no uso de materiais e acabamentos inovadores e versáteis.

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