O projeto do quarto vai muito além de escolher uma cama confortável e criados-mudos que atendam as necessidades do casal. Recanto de relaxamento e bem-estar, esse ambiente pede soluções que confiram um visual aconchegante, capaz de abraçar os moradores e embalar as noites de sono.

Por conta do pouco espaço disponível ou da verba enxuta, a cabeceira é um item que acaba ficando de lado, sendo tratado como coadjuvante da decoração. Vou revelar como é possível valorizar esse elemento tão importante e falar sobre materiais bem-vindos.

Por que usar cabeceira?

Além do apelo estético, a cabeceira garante conforto ao ambiente. Ela dá um porte para a cama, que é a protagonista do ambiente, e em termos práticos protege a cabeça da friagem e da umidade. Seu uso também é indicado para quem adora ler ou assistir filmes na cama e, nesses casos, a aposta é por modelos estofados para que o uso fique bem mais gostoso.

Qual material apostar?

Não existe uma indicação única. Vários materiais são bem-vindos, como tecido, couro, madeira, fibra natural ou sintética. A escolha varia conforme o estilo e as características do ambiente.  Em caso de espaços pequenos e verba restrita, ela sugere adesivo ou pintura: assim, você delimita a área de descanso sem perder nada da metragem. Outra dica importante está relacionada ao criado-mudo. Não é preciso coordenar o acabamento entre os dois móveis. O importante é que sigam a mesma linguagem visual.

Acerte no tamanho e formato

Para quem está na dúvida de qual tamanho de cabeceira é o ideal: não existe uma regra, mas costumo adotar o mesmo tamanho da cama ou seguir até o final do criado-mudo. Em camas de solteiro, além de vestir a parede atrás da cabeça também vale continuar com o mesmo material nas laterais da cama. Dessa maneira, basta adicionar almofadas para a cama servir também como encosto de um sofá – uma ideia bacana para quartos de crianças que recebem os amigos na hora de ver filmes ou jogar videogame.

Quando o assunto é formato, anote um segredo bacana: Quando posicionada na vertical, a cabeceira traz a impressão de que o pé-direito é maior. Na horizontal, o ambiente parece mais largo. Mas, cuidado: em quartos estreitos, a cabeceira vertical tende a piorar a sensação de aperto.

Cristiane Schiavoni (@cristianeschiavoni)

Arquiteta pela FAUUSP, toca há duas décadas seu escritório com projetos de arquitetura, interiores e reformas marcados pela ousadia no uso de materiais e acabamentos inovadores e versáteis.

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