Busca dos moradores por mais contato com a natureza faz com que construtoras adotem praças com espécies nativas em empreendimentos

Goiânia está entre as cidades com mais áreas verdes do mundo. De acordo com levantamento da prefeitura da capital goiana, o município conta com 94 m² de área verde por habitante, dado que a coloca como a segunda cidade com maior quantitativo proporcional do mundo, atrás apenas de Edmonton, no Canadá, que conta com 100 m². Os benefícios do investimento em áreas verdes urbanas são variados já que contribuem para reduzir os impactos negativos da poluição e dos ruídos, influenciam no balanço hídrico e servem de abrigo para diversas espécies animais, como os pássaros.

Apesar dos benefícios, a ampliação dos espaços verdes não deve ser feita de maneira desordenada e deve respeitar as características de cada bioma. O paisagista e mestre em botânica, Ricardo Cardim, destaca que as espécies exóticas (aquelas oriundas de outros biomas ou regiões) podem ser prejudiciais porque impedem o desenvolvimento das nativas e não possuem predadores naturais para controlar o crescimento em uma região, se multiplicando e substituindo as espécies locais, que servem de alimento e abrigo para diversos animais típicos do bioma.

Apesar desse risco, o paisagista destaca que cerca de 90% das plantas utilizadas no paisagismo são oriundas do exterior, algo contraditório diante do fato do Brasil ser um país rico em biodiversidade. “Ainda é frequente a ideia de o que vem de fora é melhor, enquanto que o potencial local é subvalorizado”, destaca o especialista, que também é responsável pelo paisagismo de grandes empreendimentos na capital goiana, como o World Trade Center (WTC) Goiânia e o Casa Brasileira, ambos da Consciente Construtora e Incorporadora.

O WTC Goiânia, por exemplo, contará com uma área de cerca de 2 mil metros quadrados aberta ao público no setor Marista. A ideia surgiu com a intenção de criar um espaço harmônico e de fácil acesso aos pedestres da região e seu desenho foi inspirado no bioma Cerrado. “O estado possui uma biodiversidade e paisagens ímpares, marcado por rochedos, serras e chapadões. O projeto é uma aposta no local, mostrando o que Goiás tem para oferecer ao mundo”, detalha o paisagista.

Área verde privativa

Por sua vez, o Casa Brasileira apostou em um conceito que incorpora as áreas verdes às áreas privativas de cada apartamento por meio dos quintais elevados. De acordo com o gerente comercial da Consciente Construtora e Incorporadora, Felipe Melazzo, o estilo de compra de imóveis alterou nos últimos meses pelo fato de a maioria das pessoas terem que ficar em casa por conta da pandemia da Covid-19. Porém, ao mesmo tempo, aumentou o desejo das pessoas em espaços abertos e manter mais contato com a natureza.

Melazzo ainda destaca que a aposta em áreas verdes e sustentabilidade sempre foram marcas valorizadas pela Consciente. A construtora, por exemplo, foi a primeira a construir residenciais com lago ornamental e bosque (Botanic Consciente Life), quatro praças temáticas (Planet Consciente Garden) e foi a pioneira ao apostar em um empreendimento com horta, pomar e teto verde com placas fotovoltaicas (Gaia Consciente Home).

“Esse novo morador passou a valorizar mais o tempo em casa, o que fez muitas construtoras e incorporadoras se atentarem para essa nova necessidade do cliente, principalmente com diferenciais que proporcionam um sentimento de mais liberdade dentro de casa e contato com a natureza”, detalha o gerente comercial ao se referir ao novo residencial que contará com apartamentos com quintais elevados com espécies típicas do Cerrado no setor Bueno.

Serviço

Para mais informações, acesse consciente.com.br/.

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