O Grupo de Trabalho de Recursos Humanos (GTRH) do Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ) do SindusCon-SP lançou o Manual de Boas Práticas em Gestão e Pessoas na Construção Civil.
O material pretende ser uma contribuição significativa para superar o desafio da escassez de mão-de-obra na indústria da construção, construindo assim uma trajetória robusta rumo a um futuro promissor para o segmento e para a nação.
Com a coordenação de David Fratel, o GTRH contou com a consultoria de Maurício Farias, da Convergent, que traduziu e materializou as recomendações levantadas pelos integrantes do grupo, os gestores de RH: Janaína Fontes (CANOPUS), que coordenou os trabalhos do e-Book, Daniela Lima (CURY), Adriano Souza (MRV) e Lizane Reis (CONX).
O primeiro passo do e-book foi uma ação de benchmarking realizada nas empresas Vivo, Itaú e Magalu; seguido pelas apresentações das práticas de Gestão de Pessoas das empresas MRV, Rocontec e Cury.
Participaram do lançamento também o presidente do SindusCon-SP, Yorki Estefan, o vice-presidente Financeiro do SindusCon-SP, Renato Genioli; o coordenador do Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ), Rodrigo von, o gerente de Relações Institucionais, Filemon Lima; e a responsável pelo departamento Jurídico do SindusCon-SP, Rosilene Carvalho.
Desafios
De acordo com o material, a indústria da construção enfrenta um dos seus maiores desafios: a escassez global de mão-de-obra. “Encontrar trabalhadores qualificados tornou-se um problema crítico, pressionando prazos e custos de projetos espalhados ao redor de todo o mundo. Líderes e especialistas têm se debruçado com afinco para identificar os fatores que contribuem para esta crise e propor caminhos de enfrentamento”.
Entre os fatores, destacam-se o envelhecimento da mão-de-obra e a queda do interesse pela área. Há um consenso de que encontrar uma solução exigirá um esforço bem articulado em torno de, pelo menos, 3 estratégias:
1. Investir em programas de treinamento e capacitação, buscando atrair jovens ambiciosos e ansiosos por desenvolver as suas competências, não apenas para equipá-los com o conhecimento necessário, mas também para fomentar-lhes a paixão pelo setor;
2. Avançar mais rapidamente na adoção do composto tecnologia e automação, não só em busca do aumento da produtividade e da melhoria da qualidade geral dos produtos que se expressam em maior competitividade junto aos clientes, mas também da redução da necessidade do trabalho manual, o que resulta em maior atração para os trabalhadores mais jovens;
3. Melhorar as condições de trabalho, não só ofertando salários e benefícios competitivos no panorama geral do mercado de mão-de-obra, mas também promovendo um ambiente positivo, reconhecido por priorizar a segurança e o bem-estar, bem como por oportunizar o desenvolvimento dos seus colaboradores, resultando não apenas em atração de novos talentos, como também na maximização da satisfação e do engajamento e na redução das taxas de absenteísmo e de turnover, especialmente o voluntário que é causado pela migração para outros segmentos da economia.
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