Muitas pessoas gostam da ideia de investir num tapete colorido, mas é comum terem medo de usá-los na decoração. Por ser um elemento de destaque, bem-vindo em vários lugares dentro de uma casa, é uma boa oportunidade para quem pretende ter um ambiente mais colorido e personalizado. Uma dica é começar com um modelo de base mais sóbria e detalhes coloridos, depois podemos pensar em algo mais chamativo.  Quando menos perceber, o morador já estará pensando em colocar um grande tapete estampado na sala de estar, área nobre da casa.

Para que o tapete seja uma peça de destaque, uma boa opção é contrastar com cores neutras, que podem estar nos móveis, como o sofá, por exemplo. Além de deixar o tapete mais evidente, ajuda a não saturar o local com uma paleta diversificada. Com isso, não é necessário combinar a cor do tapete com o sofá, permitindo novas combinações e mudanças. Outra ideia que eu adoro é investir num tapete com uma cor mais tímida, por exemplo, e ousar no formato, ou até mesmo misturar, num mesmo ambiente, dois tapetes díspares! Quanto mais personalizado e único, melhor! Sabe aquela máxima de que só você tem?!

Antes de inserir o tapete colorido na decoração, o morador deve verificar se realmente o estilo da peça tem a mesma atmosfera do ambiente, pois de nada adianta adquirir algo num tom vibrante e colocá-lo num contexto que ele ficará desvalorizado, apagado ou vai poluir visualmente a proposta. Se o morador não tem muita habilidade na horar de misturar cores e estilos é possível escolher um tapete curinga, que se dê com diferentes perfis de projeto. Exemplo: modelos azuis escuros, cinzas e etc.

O tapete colorido é um bom recurso para diferenciar a área social, mas fica lindo também como a passadeira de uma cozinha, pode ser bem gostoso para ficar ao lado da cama ou até mesmo numa varanda. E, mais do que acertar na cor, vale se preocupar com o tamanho dele, se abraçou corretamente a mesa de jantar ou até mesmo não ficou sobrando demais num living.

Marina Carvalho (@marina.carvalho.arquiteta)

Arquiteta e designer de interiores com MBA pela FGV, atuou no Studio Arthur Casas. Toca escritório com seu nome.

FEICON abre credenciamento para sua 26ª edição

Artigo Anterior

Indústria de materiais de construção cresce 8% em 2021

Próximo Artigo

Separamos para você