Cortinas ou persianas? Você provavelmente vivenciou essa dúvida no momento de escolher o fechamento para janelas e grandes extensões de vidro no projeto. Os benefícios são inúmeros: além de compor o estilo decorativo proposto para o ambiente, os dois modelos asseguram privacidade ao ambiente, bloqueiam a entrada da luz solar, colabora para o controle da temperatura e protegem pisos e móveis.

Pensando nas diversas indagações sobre o assunto, preparei um guia das principais diferenças entre cortinas e persianas – tipos, materiais, espaços da casa e inspirações para compor nos espaços.

Cortinas x Persianas

Clássicas, as cortinas combinam muito bem em quase todos os ambientes – seja de tecidos encorpados, para usar como blackout, ou a voil. O mercado dispõe de uma infinidade de modelos, tipos e materiais, que nos permitem conseguir diferentes resultados no projeto. Além da composição estética no décor, a escolha interfere no nível de entrada de luz natural e a privacidade quanto à visão externa para o lado interno.

Práticas e compactas, as persianas estão presentes em lares onde a decoração segue um estilo moderno. Quando a intenção é ter uma casa funcional e fácil de limpar, as persianas são perfeitas, além de permitir controlar a luminosidade conforme a necessidade do espaço.

Diferenças entre cortina e persiana e procedimentos de limpeza

Uma das principais diferenças é o seu tipo de fabricação: as cortinas são confeccionadas com diversos tecidos, enquanto as persianas são produzidas com materiais como alumínio, madeira e telas.
Todavia nem só de diferenças vivem essas duas peças, que em linhas gerais cumprem de forma semelhante o seu papel. Nesse quesito, vale também considerar seus sistemas específicos para limpeza.

Para as persianas, são indicados procedimentos de manutenção específicos para cada tipo, como aspirador de pó ou o uso de sabão neutro e, para situações mais robustas, considerar o trabalho de especialistas. Com relação às cortinas, alguns tecidos permitem que o morador possa lavar em casa e outros demandam mão de obra profissional.

Tipos de persianas

Vertical: A persiana é produzida com chapas dispostas na vertical, uma ao lado da outra. Quando aberta, se acumulam nas laterais. Mesmo antes de ser aberto, esse modelo pode ser girado e permite a entrada de luz e a visibilidade parcial com um efeito diferenciado.

Horizontal: Similar à persiana vertical, porém com chapas na horizontal uma sobre a outra. A vantagem dessa versão é que, se for toda aberta, não ocupa nenhum espaço na lateral. Sugiro o modelo, em madeira, para salas residenciais, enquanto a versão em metal compõe ambientes de escritórios.

Rolô: Produzida com tela solar, o sistema de abertura funciona de baixo para cima, de forma que o material se mantenha enrolado no topo. Versáteis, são especificadas para varandas, cozinhas, quartos e salas.

Com funcionamento semelhante, a rolô dupla é uma persiana mais encorpada, à medida que apresenta dois painéis, e é recomendada para quartos e home theaters – que pode agregar também um rolo blackout.

Plissada: Com uma forma sanfonada, o modelo tem riscos horizontais em toda a sua extensão, pode ser feita no formato quadrado ou retangular, como as outras cortinas, ou em ângulo, para janelas com formas irregulares. A arquiteta costuma escolher o modelo para quartos, bibliotecas, salas e corredores.
Romana: Quando esse modelo está fechado parece apenas um painel simples, com algumas linhas horizontais. Essas são divisões da persiana que, quando se abre vai encaixando uma camada na outra. É uma alternativa visualmente interessante quando se quer elegância. Está presente em quartos e salas.

Painel: A persiana painel movimenta-se para os lados, como se fossem grandes divisórias. É uma ótima opção para janelas largas.

Tipos de cortinas

Em linhas gerais, as cortinas apresentam o sistema de trilhos ou varão que recebe o tecido por meio ilhós ou argolas. Com trilho instalado no teto, o modelo é perfeito para situações em que a cortina fica embutida, pois o trilho deve ser escondido. Por sua praticidade, o varão tem sido o sistema mais usado: as cortinas ficam penduradas em uma haste de forma cilíndrica apoiada em suportes fixados na parede.

Cristiane Schiavoni (@cristianeschiavoni)

Arquiteta pela FAUUSP, toca há duas décadas seu escritório com projetos de arquitetura, interiores e reformas marcados pela ousadia no uso de materiais e acabamentos inovadores e versáteis.

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