Já contei algumas vezes aqui o quanto as cores têm forte impacto em nosso dia a dia e refletem demais no nosso emocional. Isso não é diferente em quartos infantis. Temos todo o mundo das cores a nosso dispor e cada nuance tem a capacidade de trazer uma sensação, aguçá-la à sua maneira. Com as crianças, que estão em desenvolvimento, esse poder das cores é ainda mais intenso. Por isso, escolher uma paleta adequada é algo bem significativo.

Rosa para meninas e azul para meninos, apostas clássicas, não trazem nada de errado, mas claramente que podemos ir além disso, inovar, eleger outros tons. Por que ficar no básico quando há tantas alternativas, não é mesmo? É possível ousar mais, seja para atender aos desejos de crianças e famílias menos tradicionais ou para dar origem a uma decoração que surpreenda. Eu, por exemplo, gosto muito dos tons de verde, que significam vitalidade, dos amarelos, que remetem ao Sol e à alegria, laranjas, etc. O uso de madeira, sem dúvida, também ajuda a esquecer o quartinho dos pequenos.

Outra dica é considerar a personalidade do seu filho. Se ele é introspectivo e calmo, podemos pensar numa paleta mais viva, ocasionando mais estímulos. Mas se a criança costuma se distrair facilmente ou tem um algo nível de agitação, os tons pastel e as combinações com azul ou verde claros são bem pertinentes. Gosto muito de equilibrar cores, como o verde, o azul e um toque quente do laranja, por exemplo.

Além de equalizar as cores, temos que pensar em espaço para brincadeiras, estudos e etc. Também não pode faltar praticidade na hora de pegar os brinquedos e devolvê-los no lugar certo. Tudo isso junto vai garantir um ambiente saudável, gostoso e estimulante na medida.

Marina Carvalho (@marina.carvalho.arquiteta)

Arquiteta e designer de interiores com MBA pela FGV, atuou no Studio Arthur Casas. Toca escritório com seu nome.

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