Compras online passaram a fazer parte da rotina na vida de boa parte das pessoas durante a pandemia. Esse boom acabou impulsionando marketplaces no período, tanto para aqueles que já atuavam – e que precisaram se diferenciar – quanto os novos que passaram a ver oportunidade no online. Segundo a 42ª edição do Webshoppers, o maior relatório sobre e-commerce do Brasil produzido pela Ebit|Nielsen, os marketplaces tiveram participação em 78% do faturamento do e-commerce brasileiro em 2020. Outro levantamento da Mastercard apontou que o número de empresas que migraram para o online, em 2020, cresceu 208% em comparação a 2019 no Brasil.
Ao que tudo indica, esse cenário deve continuar positivo. “Mesmo com a retomada ao físico, de modo gradativo, podemos entender que as pessoas tendem a continuar seu consumo online, principalmente pela comodidade e agilidade no processo”, destaca Lucas Azevedo, responsável pela operação da Loja Virtual na Juntos Somos Mais.
Diante desse cenário, podemos pensar na possibilidade da expansão de marketplaces no Brasil nos mais variados setores. Em 2019, a Juntos Somos Mais criou a Loja Virtual, o maior marketplace da construção civil, com mais de 37 mil itens entre materiais para construção, produtos hidráulicos e de elétrica, ferramentas, ferragens e artigos para pintura. Desde a criação do marketplace em 2019 até 2022, a Loja Virtual teve um crescimento de 40% nas compras de varejistas e lojistas do setor.
Além disso, a startup identificou que duas regiões do país se destacam em relação ao patamar de vendas. “As regiões Sul e Sudeste do Brasil sobressaem quanto à viabilização de vendas na Loja Virtual e ambas representam 50% das vendas no marketplace de 2019 até 2022”, comenta Azevedo. “Isso mostra o quão influente são as regiões, que concentram grande parte dos varejistas de construção civil atualmente. Nosso desafio, como Juntos Somos Mais, é continuar levando opções de inovação e digitalização para todo o Brasil”, ressalta o executivo.
Esse crescimento na Loja Virtual é uma indicação positiva ao setor de construção civil. “Não podemos afirmar que continuará assim sempre, porque fatores externos podem influenciar no aumento ou declínio da demanda. Mas, identificamos que, ao longo dos três anos de existência do marketplace da Juntos Somos Mais, além da ampliação de 40% nas compras, houve aumento de 14% na quantidade de pedidos e um crescimento de 31% no ticket médio. Esse contexto nos faz pensar positivamente sobre todo o setor de construção”, explica Azevedo.
Esses resultados positivos da maior plataforma da construção civil podem ser indicativos de que os meios digitais estão ganhando força, já que facilitam o dia a dia das pessoas. “Esperamos que o segmento da construção civil continue assim e que aposte cada vez mais na digitalização do setor, porque ainda tem muito espaço para crescer e atrair novos investimentos”, finaliza Lucas.