A energia solar, alternativa sustentável e renovável, tem se destacado cada vez mais no Brasil e em todo o mundo. De acordo com o Portal Solar, a estimativa é que, em 2024, haja cerca de 887 mil sistemas de energia solar no Brasil, sendo que em 2020 a estimativa foi de 174 mil (ou 0,21% de todas as unidades consumidoras em território nacional). Ainda, o infográfico de abril de 2021 da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) demonstra que o mercado já movimentou mais de R$44 bilhões em novos investimentos privados, R$ 12,1 bilhões em arrecadação de tributos, além de evitar mais de 8,2 milhões de toneladas de CO² na atmosfera.
Para Pasquale Tsingos, diretor da divisão fotovoltaica da Brafer e especialista em energia solar, a importância desses números está também ligada à relevância de outros, que promovem a economia local e o fomento do mercado de trabalho. “É preciso entender que o mercado de energia solar é um campo de inúmeras possibilidades. Além de trazer alternativa sustentável e renovável, também permite que áreas menos férteis e às vezes até mesmo consideradas improdutivas se tornem cenários totalmente oportunos”, destaca o diretor.
“Fizemos parte do Projeto Guaimbê, no Centro-Oeste paulista, que é considerado um dos, senão o maior, investimento em energia solar de São Paulo, com 550 mil placas solares instaladas em uma área de 237 hectares. Também participamos de outros grandes projetos com empresas brasileiras e internacionais, todos com usinas de pequeno e grande porte, que são instaladas em áreas menos favorecidas do Brasil e que possuem recursos escassos, como no norte de Minas, no Agreste e em cidades mais interioranas. Ver de perto quanta gente está envolvida mostra muito a força desse mercado, que potencializa enormemente a região e a mão-de-obra local, além da economia e da ascensão social por meio da geração de emprego e de renda”, completa Tsingos.
De acordo com a Absolar, já são mais de 250 mil empregos gerados por meio do setor de energia fotovoltaica.
Mercado promissor
A Brafer é tradicionalmente conhecida por fabricar e montar estruturas metálicas, feitas de aço, para obras de diversos setores, como industrial, petroquímico e infraestrutura, mas, desde 2016, começou a investir no setor de energia solar. O presidente da empresa, Marino Garofani, comenta que a iniciativa veio ao analisar a crescente demanda por energia solar e à cultura de sustentabilidade cada vez mais fortalecida.
“Nos últimos três ou quatro anos tem crescido muito a demanda por energia sustentável, seja por usinas, mercado em que atuamos ou até mesmo em áreas mais acessíveis, como a residencial. Isso fez com que investidores voltassem os olhos a esse potencial global e de considerável rápido retorno financeiro, assim, movimentando toda uma cadeia. Inclusive nós, que rapidamente entendemos a relevância dessa tendência promissora e, assim como atendemos todos os projetos, passamos a trazer soluções sob medida, ganhando mais visibilidade e espaço”, diz Garofani.
O Brasil é um país que tem muito a se destacar nesse campo devido à grande capacidade de geração de energia solar desde cidades muito pequenas a grandes polos econômicos. “Desde que começamos a atuar no setor, a Brafer já executou mais de 10 projetos para usinas. Isso é o equivalente a mais de 240 MW, 6500 toneladas de aço, e R$91 milhões movimentados. São esses números que comprovam que a Brafer está investindo, mais uma vez, no mercado certo, e crescendo junto com o Brasil”, finaliza o presidente.