Durante ou depois da gravidez, chega um dos momentos mais esperados pelos pais, a hora de montar o quarto do bebê, onde cada detalhe é importante. Com tantos pormenores e decisões para serem tomadas, pode aparecer algumas dúvidas em relação a esse ambiente, uma delas são as cores que serão aplicadas. Como cada uma delas carrega um significado diferente, vale prestar muita atenção para fazer a escolha correta.

O rosa para meninas e azul para meninos é um clássico em quartos de bebê. Porém, conseguimos ir além disso e eleger outros tons. Os pais podem ousar mais, seja para atender aos desejos de crianças e famílias menos tradicionais ou para dar origem a uma decoração que surpreenda. Eu, por exemplo, gosto muito dos tons de verde, que significam vitalidade e dos amarelos, que remetem ao Sol e à alegria. Contudo, para escolher a cor do quarto do bebê, não é preciso seguir nenhuma regra, mas existem diversas maneiras de criar uma decoração mais sóbria, harmônica e clean. Esses fatores colaboram com uma atmosfera mais tranquila e aconchegante. No entanto, tudo depende do gosto dos pais e da personalidade da criança.

Em quarto de menina, além do rosa, o branco é uma das cores mais utilizadas, uma vez que ajuda a proporcionar a sensação de conforto. O bege, cinza claro e também a paleta de cores em tons pastéis são boas opções, pois não cansam com o passar do tempo. Já no quarto dos meninos, podemos sair dos tradicionais azul e verde. Assim como em um quarto feminino, o branco, bege, amarelo e laranja harmonizam com o dormitório masculino. Se o quarto for unissex, as cores neutras são as maiores aliadas dos pais na hora de pintar. Outra dica que eu dou, é para quarto de crianças que costumam se distrair facilmente ou tem um alto nível de agitação. Nestes casos, os tons pastel e as combinações com azul ou verde claros são bem pertinentes.

Depois da escolha das cores, chegou a hora de aplicar a tinta no teto e nas paredes. Como o bebê não pode dormir em um quarto com cheiro de tinta fresca, pois é bem provável que cause problemas respiratórios e alergias, o ideal é que a pintura seja feita no segundo trimestre da gravidez ou então até dois meses antes do parto, para evitar que o recém-nascido chegue e tenha contato com o odor da tinta.

Marina Carvalho (@marina.carvalho.arquiteta)

Arquiteta e designer de interiores com MBA pela FGV, atuou no Studio Arthur Casas. Toca escritório com seu nome.

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