A atividade do coprocessamento atingiu sua melhor marca em 2021, desde o início das medições. Foram 2.408 milhões de toneladas de resíduos processados, sendo 44% de combustíveis alternativos, 48% a partir de biomassas e 8% de matérias-primas alternativas.
É o que revelou o Panorama do Coprocessamento 2022 (ano base 2021), divulgado pela Associação Brasileira de Cimento Portland — ABCP. Já são 22.778 milhões de toneladas de resíduos coprocessados nos fornos de cimento de 1999 a 2021, ou seja, resíduos que deixam de ser destinados em aterros e que são transformados em energia ou que substituem matérias-primas utilizadas pela indústria do cimento, preservando os recursos naturais em linha com a circularidade.
A tecnologia já é utilizada no Brasil há mais de 25 anos e, atualmente, quase 2,5 milhões de toneladas de resíduos são coprocessados anualmente em todo território nacional, contribuindo para uma economia de baixo carbono, com fontes renováveis e menor disposição em aterros.
Trata-se de uma atividade consolidada e regulamentada pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama 499/2020) e incorporada à PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
O Panorama do Coprocessamento 2022 reflete ainda a abrangência da atividade de coprocessamento no país, a distribuição participativa dos tipos de resíduos coprocessados, a redução do impacto ambiental que essa solução gera e os volumes coprocessados pela indústria do cimento em 2021.
Por sua importância, a ABCP mantém o Portal, onde dispõe na forma de e-book, o documento Panorama do Coprocessamento no Brasil – editado anualmente e sempre disponível para download, cuja versão de 2022 – ano base 2021, já pode ser conferida.