Em um momento em que o meio-ambiente pauta todas as discussões sobre como minimizar danos e melhor aproveitar os recursos naturais, que são finitos, a construção sustentável se faz fundamental como um pilar balizador para o futuro do mercado da construção e o valor dos profissionais do setor.

As vantagens são inúmeras e a redução do impacto ambiental reflete na entrega ao cliente final, no setor e nos resultados. 

A eficiência energética é um dos pilares da construção sustentável. A adoção de práticas que otimizem o uso de energia, como o emprego de sistemas de iluminação LED, isolamento térmico adequado e a integração de fontes renováveis de energia, não só reduz custos operacionais a longo prazo, como impacta na reputação e valor da empresa executante.

Propostas para minimizar resíduos gerados durante a obra tendem a resultados mais eficientes de recursos, incluindo a redução de custos.

Dar um novo direcionamento criativo a um material que seria descartado, ressignifica o propósito de todos os envolvidos.

A escolha de materiais provenientes de fontes recicladas ou certificadas por sua sustentabilidade dá amplitude ao projeto e corrobora a intenção positiva com o meio-ambiente. A utilização de madeira de reflorestamento, por exemplo, demonstra o compromisso com a preservação das florestas e, ao mesmo tempo, cria um diferencial competitivo no mercado.

O cliente final também sai ganhando com a construção sustentável

Construções e reformas sustentáveis não apenas alinham os projetos com práticas ecologicamente responsáveis, como reduzem o impacto ambiental das obras. E o cliente enxerga o significado. Ele reconhece a intenção, que precisa estar em consonância com o que ele acredita ser mais favorável.

Construções com práticas e processos sustentáveis tendem a ser mais eficientes em termos energéticos e de recursos, o que resulta em menores custos operacionais a longo prazo. Isso se traduz em economia para os clientes, tornando os imóveis mais atrativos financeiramente.

Tais projetos são concebidos para otimizar o conforto e a qualidade de vida de quem vai habitar aquele imóvel. Ventilação adequada e aproveitamento da iluminação natural, aliados a um bom isolamento térmico, proporcionam ambientes mais saudáveis e agradáveis de se viver ou trabalhar.

Em um mercado cada vez mais consciente e competitivo, a sustentabilidade precisa ser intrínseca às demandas ambientais e éticas, revelando-se um diferencial valioso para aqueles que atuam na gestão de obras. A construção sustentável não é uma tendência passageira, é o caminho necessário para a preservação do planeta e para a criação de espaços mais eficientes, econômicos e agradáveis para todos.

Diogo Mourão

Diogo Mourão Arquiteto e Urbanista pela FAAP com pós-graduação em Gestão de Projetos pelo Mackenzie, é sócio-fundador da Conecta Reforma, startup focada em melhorar a experiência da reforma para quem precisa realizar grandes obras, e responsável pelas áreas de Arquitetura, Orçamentos e Operações da construtech.

Termômetro ABRAMAT revela otimismo moderado para o setor de materiais de construção em agosto

Artigo Anterior

O impacto da construção a seco e da industrialização no mercado da construção civil

Próximo Artigo

Separamos para você