Estando no patamar de 2% desde o ano passado, a Selic foi o principal propulsor para o sucesso do mercado imobiliário em 2020, apesar da crise econômica nos outros setores causada pela pandemia. Porém, com uma previsão do mercado de alta na Selic, que pode chegar entre 2,5%, a preocupação é se essa flutuação vai impactar no setor e se os financiamentos imobiliários vão encarecer daqui para frente. Para Bruno Gama, CEO da CrediHome, mesmo com uma previsão de alta, o mercado imobiliário não deve ser impactado e os preços de imóveis não irão sofrer grandes reajustes. “Apesar de uma previsão de flutuação, a Selic deve ficar no patamar abaixo de 5%, e flutuar entre 2% e 4%. Isso permite que toda a base da cadeia imobiliária nacional continue sendo beneficiada, incluindo o incorporador e construtor que consegue tomar um crédito mais acessível para iniciar uma obra, trazendo  impacto direto no custo geral da construção. O comprador final também se beneficia, porque tem um acesso ao crédito mais barato. Por exemplo, um financiamento imobiliário hoje em 2021 tem basicamente a metade do custo final de um financiamento imobiliário de cinco anos atrás, ou seja, ele paga menos juros. Com isso, o cenário do setor continua positivo”, explica Gama. 

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