A cidade de São Paulo tem 28 mil condomínios verticais, dos quais 90% são residenciais (os demais são comerciais ou mistos), e irá ganhar 1,7 mil novos prédios até 2025.
As informações constam de um “raio-x” dos condomínios da capital paulista feito pela Lello, um dos maiores grupos imobiliários do Brasil, por meio do Data Lello, frente estruturada de dados que compila, traduz, cruza, analisa e transforma em informação e tendência os dados relacionados à vida em comum na cidade.
O “Mapa dos Condomínios” de 2022 da Lello também mostra que somente no primeiro semestre deste ano foram contabilizados na cidade 746 lançamentos imobiliários, número 109,5% superior ao registrado em 2020 (356) e 23,7% a mais do que o ano passado (603).
A projeção da administradora é de que entre 2023 e 2025 sejam entregues 1,7 mil novos prédios, com cerca de 168 mil apartamentos e 650 mil novos moradores nas unidades.
Segundo o Data Lello, os 28 mil condomínios existentes na capital paulista movimentam anualmente R$ 19 bilhões por ano. Do total de prédios, 40,38% estão localizados na zona sul, 21,24% na zona leste, 15,55% na região central, 15,08% na zona oeste e 7,76% na região norte de São Paulo. O orçamento médio anual de cada empreendimento é de R$ 668 mil.
A média de apartamentos por condomínio nas diferentes regiões de São Paulo está assim distribuída: 144 nos prédios da zona norte, 98 nos da zona leste, 78 na zona oeste, 63 na região central e 55 na zona sul da cidade. Na média geral da cidade, cada condomínio possui 1,5 bloco e 70 apartamentos.
“A expansão vertical em São Paulo vive um ciclo de completa aceleração. E a cidade convive com condomínios de diferentes tipos, desde que os que já atingiram a ‘terceira idade’ até os projetos mais novos, em uma diversidade arquitetônica que é uma das características mais marcantes da metrópole”, afirma Angelica Arbex, diretora de Marketing e Inovação da Lello Condomínios e responsável pelo levantamento.
Segundo ela, entender como a cidade se movimentou nos últimos anos e como os condomínios ajudara a compor a identidade da economia na capital paulista são os principais objetivos do estudo.