De acordo com uma pesquisa do IBGE realizada em 2019, cerca de 30% dos brasileiros acima de 18 anos são praticantes de alguma atividade física, como ginástica, caminhadas, musculação ou futebol. Com as noites mais quentes e agradáveis e os projetos de atividade física em alta, a busca por atividades físicas tem um aumento importante nessa época do ano, seja em ambientes fechados como academias e quadras indoor ou ambientes abertos como parques, estádios e quadras poliesportivas. E um dos fatores determinantes para a boa prática esportiva é a iluminação adequada, pois ela influencia diretamente a performance e a segurança de quem pratica exercício físico.
Para toda iluminação de quadras existem regras, que precisam estar de acordo com a NBR 8995-1, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Essa norma técnica aborda sobre os níveis de iluminação ideais para diversos ambientes, incluindo a área esportiva. Dentre as exigências, a regulamentação estabelece que a iluminação em quadras esportivas deve considerar a uniformidade da luz, altura dos postes, ausência de ofuscamento e tons adequados para os refletores.
Para Eduardo Park, conselheiro da UNICOBA e CEO da LEDSTAR, grupo especializado em soluções de energia do Brasil, alguns cuidados devem existir sempre que houver a necessidade de iluminar um espaço esportivo, para que não ofereça risco e prejudique os atletas. Para garantir uma boa iluminação, o recomendado sempre vai ser entregar a tarefa a um profissional, que fará um Projeto Luminotécnico. Através dele, é possível decidir vários fatores que farão de sua quadra esportiva uma quadra profissionalmente iluminada, sem ofuscamentos ou falta de luz.
Existem basicamente três tipos de categorias de iluminação para a prática esportiva: recreativa, profissional e de competição. Um exemplo de recreativa, são aquelas usadas em condomínios e prédios, já a esportiva, seriam as quadras e a de competição, são refletores que seguem normas das federações oficiais. “Dependendo da necessidade, haverá uma particularidade de iluminação mais apropriada para cada categoria esportiva, ao desenvolver o projeto luminotécnico é fundamental considerar o nível de ofuscamento, uniformidade, iluminância, altura adequada e resistência do Refletor LED ou do Projetor LED para selecionar o produto mais adequado”, completa Eduardo. Lembrando que a tecnologia LED além de gerar mais economia na conta de luz, tem maior durabilidade e diferentes graus de proteção para cada ambiente.
Ele ainda explica que o que muda entre as classes de recreação e competição, sendo a primeira a mais simples e a última a mais complexa, é a quantidade de lumens necessárias — referindo-se à unidade de medida utilizada para examinar a intensidade de luz gerada por um refletor. “Na categoria recreativa, por exemplo, há uma quantidade menor de luz incidente e não há a obrigatoriedade de cumprimento dos padrões profissionais”.
Além disso, o tipo de esporte praticado e o local escolhido também terão influência sobre o tipo de refletor mais adequado. Se for uma iluminação indoor, existe um tipo de iluminação – que deve ser colocada de uma forma específica e no caso de ser outdoor, possivelmente, o refletor estará limitado a postes e áreas de grande cobertura. Outro fator importante na escolha do equipamento é o estudo luminotécnico, que irá auxiliar no entendimento da área de cobertura de cada refletor.
Uma operação mais eficiente e econômica
Refletores para prática esportiva devem ser escolhidos visando médio e longo prazo, visto que, especialmente aqueles expostos a intempéries climáticas, podem trazer complicações ao proprietário. A refletor LED é o mais recomendado, ótima opção quando se trata de eficiência energética e vida útil, com duração entre 20 mil e 32 mil horas. Um refletor que não apresente uma operação robusta poderá dar problemas, trazendo custos de manutenção dos postes. Todos esses são gastos que devem ser considerados no momento de decisão, assim como o local de instalação do refletor.