O Brasil ultrapassa a marca histórica de 7 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte, o equivalente à metade da capacidade da hidrelétrica de Itaipu, a maior das Américas e segunda no mundo. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 31,2 bilhões em novos investimentos e mais de 210 mil empregos acumulados, além de proporcionar mais de R$ 10,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.
Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento das grandes usinas solares fortalece a sustentabilidade e a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País.
“Finalmente, o Brasil acordou para a energia solar e seus benefícios. A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, diz Sauaia.
Para o vice-presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Márcio Trannin, a maior inserção da energia solar em grandes usinas, além de ser uma fonte competitiva e limpa, é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. “A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda aos cidadãos”, aponta.
Atualmente, as usinas solares de grande porte operam em 12 estados brasileiros, nas regiões Norte (Rondônia e Tocantins), Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso do Sul) e Sudeste (Minas Gerais e São Paulo).