Projeções inéditas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que, em 2024, os novos investimentos gerados pelo setor fotovoltaico poderão ultrapassar a cifra de R$ 38,9 bilhões, incluindo as usinas de grande porte e os pequenos e médio sistemas em telhados, fachadas e terrenos.

Segundo a avaliação da entidade, a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 281,6 mil novos empregos no próximo ano, espalhados por todas as regiões do Brasil, além de proporcionar uma arrecadação extra de mais de R$ 11,7 bilhões aos cofres públicos.

Pela projeção, em 2024, serão adicionados mais de 9,3 gigawatts (GW) de potência instalada, chegando a um total acumulado de mais de 45,5 GW, o equivalente a mais de três usinas de Itaipu e que representam um crescimento de mais de 26% sobre a potência solar atual do País (hoje em 36,1 GW).

Dos 45,5 GW acumulados para o final de 2024, 31 GW serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores nas residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, que representarão 68% do total acumulado da fonte, enquanto 14,4 GW estarão em grandes usinas solares, que representarão 32% do total acumulado.

Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, a fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do País, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os cidadãos. “A tecnologia fotovoltaica tem se popularizado cada vez no País, atingindo todas as classes de consumo e provocando um efeito multiplicador positivo na sociedade”, comenta.

Já o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, lembra que o Brasil caminha para se tornar uma grande liderança mundial no setor fotovoltaico, cada vez mais estratégico no mundo. “O crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cruciais para alavancar a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País”, diz.

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