Grande protagonista nas cozinhas, o fogão é um item indispensável nos lares e pode ser encontrado em uma grande variedade de versões e modelos. Seja com 4, 5 ou 6 bocas, o eletrodoméstico é popularmente conhecido por contar com a presença do forno em sua estrutura e dispensar o uso de móveis e bancadas para sua instalação. Apesar das variações de tamanho, uma outra versão tem ganhado os corações de quem busca praticidade ao cozinhar, design compacto, visual clean e facilidade nos momentos de limpeza: os cooktops.
“Nos últimos anos, os brasileiros seguem descobrindo as vantagens de investir em um modelo de cooktop, seja ele a gás ou por indução”, explica Luciana Ferreira dos Santos, Coordenadora de Marketing Produtos da unidade Fogões da Mueller Eletrodomésticos, empresa brasileira com 70 anos de história no mercado nacional. Entretanto, as particularidades e as diferenças entre os modelos ainda podem causar dúvidas no momento da escolha, principalmente no que diz respeito à forma de abastecimento. Atentos a essa questão, a Mueller explica quais são as principais diferenças entre os cooktops, esclarece dúvidas e enumera o que levar em conta antes da decisão. Confira!
Funcionamento
Em primeiro lugar, é importante entender a diferença entre o cooktop a gás e de indução. Basicamente, o funcionamento desta primeira versão é muito semelhante ao fogão tradicional, porém ele conta com uma maior opção de cores e pode ser instalado em diferentes superfícies, sendo ideal para quem deseja criar uma cozinha repleta de originalidade.
A Mueller oferece em seu portfólio opções com diferentes tamanhos, composições de queimadores e acabamentos de grades. Também vale ressaltar que essa alternativa deve ser devidamente instalada em móveis ou tampos de granito, mármore, aço inoxidável, madeira ou materiais resistentes às altas temperaturas. Para tanto, a única tarefa será garantir que haja uma entrada de gás, assim como uma fonte de energia para o uso do acendimento automático. “Os modelos a gás são indicados para quem possui um orçamento mais enxuto para repaginar a cozinha, ou para quem não abre mão do fogo para cozinhar”, assinala a Coordenadora de Marketing Produtos da unidade Fogões da Mueller.
Uma outra possibilidade é o cooktop de indução. Introduzindo modernidade para a cozinha, nesta versão o cozimento é feito sem fogo: um sistema próprio, que utiliza toda a indução originária de um campo elétrico. Em seguida, esse calor é completamente transferido para a parte inferior das panelas, permitindo que seja possível cozinhar diferentes alimentos.
Assim como acontece com os modelos a gás, a Mueller dispõe de versões de diferentes tamanhos, como o cooktop de indução de 2 bocas ou de 4 bocas, com diferentes tamanhos de mesa. Independentemente do tamanho escolhido, uma questão é certa: cooktops a indução adicionam mais agilidade no cozimento e mais praticidade, contando com controle de temperatura e recursos de programação, como o timer, facilitando os momentos de cozinhar.
Vantagens
Além do funcionamento, as duas versões de cooktop apresentam diferentes vantagens. O cooktop a gás, por exemplo, possui um preço mais acessível em relação aos equipamentos de indução e a sua instalação pode ser considerada mais simples, uma vez que requer apenas um ponto de gás e uma tomada para que o acionamento automático funcione, bem como o consumidor pode preparar as refeições com qualquer tipo de panela.
Já o cooktop de indução assegura maior segurança ao cozinhar, já que o vidro não aquece por inteiro, não opera com gás – em um cozimento sem fogo –, auxilia na agilidade no preparo das refeições e disponibiliza um adicional de funcionalidades, como a função de manter o alimento aquecido e maior precisão no controle de temperatura.
“Os modelos de indução ainda são pouco consumidos pelos brasileiros, mas percebemos um aumento de interesse por este tipo de produtos à medida que se tornam cada vez mais conhecidos e as ofertas de produtos aumentam. Soma-se a isso que algumas construtoras já começam a oferecer apenas instalações elétricas nos apartamentos, transformando o cooktop uma alternativa que atende a necessidade dos compradores”, revela Luciana.
Instalação
Para instalar os cooktops de indução, a Mueller Eletrodomésticos recomenda a instalação direta na rede elétrica de sua residência, utilizando conectores de porcelana ou equivalentes, seguindo sempre as orientações descritas no manual de instruções que acompanha o produto. Com relação ao cooktop a gás, os modelos seguem as mesmas orientações de instalação de um fogão de piso comum, sendo mandatório apenas uma tomada e uma saída de gás, sem a necessidade de promover modificações na parte elétrica da residência.
É valioso reforçar que os cooktops Mueller são projetados para serem embutidos em superfícies planas e niveladas, sem nenhum elemento estrutural interferindo nos espaços. Entre os materiais recomendados estão móveis ou tampos de granito, mármore, aço inoxidável, madeira ou outros igualmente resistentes ao calor. Também é indispensável que haja uma profundidade de aproximadamente 20cm para embutir a base do aparelho.
Panelas para o cooktop de indução
Uma característica dos cooktops de indução que costuma gerar dúvidas são as panelas. Afinal, é preciso panelas específicas para este tipo de cooktop ou não? A resposta é sim! No momento de adquirir das panelas, é imprescindível optar por aquelas que são produzidas com metais magnéticos, como as panelas de aço inox, de fundo triplo ou ferro fundido. Panelas de barro, alumínio, cobre ou vidro não funcionam neste tipo de cooktop, pois seus materiais não conduzem energia magnética, que é a fonte de calor da tecnologia de indução.
Também é essencial salientar que o diâmetro das panelas deve ser parecido com o existente nas zonas de aquecimento, popularmente conhecidas como bocas. Caso a panela seja muito maior ou menor, a condução de calor ficará comprometida e o cozimento não será tão eficiente. Outro detalhe está relacionado à base das panelas, que devem ser planas ou levemente arredondadas para garantir o contato perfeito entre elas e o cooktop.
Limpeza
Da mesma forma que acontece com os fogões tradicionais, é importante não deixar acumular sujeira na superfície do cooktop para evitar dificuldades durante o momento da limpeza. Após cozinhar, especialmente frituras, A Mueller Eletrodomésticos aconselha que o usuário espere esfriar as grades do cooktop a gás esfriarem para, só depois, retirá-las do equipamento. Na sequência, as manchas e os respingos de gordura presentes nessas estruturas podem ser removidos com o auxílio de uma lã de aço seca.
Todavia, quando as grades estiverem muito sujas, faça primeiro a remoção com o auxílio de um produto desengordurante próprio para a limpeza da cozinha, podendo processo semelhante ser executado nas tampas dos queimadores. Atenção: após a higienização, é essencial que todas as peças estejam bem secas antes de colocá-las novamente no cooktop – um cuidado que contribui para aumentar a vida útil das peças. “Uma dica prática é acender as bocas por alguns segundos, possibilitando a finalização da secagem”, revela Luciana.
Quando o consumidor adquire um cooktop de indução, a limpeza acontece de maneira ainda mais simples e rápida! Basta empregar um pano macio e úmido com água. Em casos de mais gordura, também é permitido utilizar desengordurantes ou misturinhas caseiras, como água e vinagre, para remover a sujeira.
Consumo de energia
Nos tempos atuais, uma das preocupações frequentes daqueles que estão por decidir pelo cooktop novo está atrelado a economia. Por se tratar de demandas diferentes, ao analisar os cooktops a gás e a indução é fundamental considerar diferentes fatores.
O primeiro deles, é que o cooktop por indução dispensa o uso do gás, portanto o consumo será apenas com o consumo de energia elétrica. Tendo em mente ainda que esses equipamentos aquecem mais rápido e imediatamente transferem o seu calor para as panelas, reduzindo o tempo de cozimento, logo a despesa deve ser semelhante ao gasto com gás.