A indústria da construção abriu 31.893 empregos em abril, um crescimento de 1,12% em relação ao número de empregados no setor em março. No primeiro quadrimestre, o setor gerou 141.428 novos empregos (+5,15%); no acumulado de 12 meses até abril, 177.613 (+6,55%).
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 240.033 empregos em abril. Deste total, 13,2% correspondem aos da indústria da construção. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 29 de maio pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, comenta que “os setores de Edificações e Infraestrutura continuaram a gerar mais empregos. Mais uma vez ficou demonstrada a importância da construção para a geração de emprego e o crescimento do PIB. Neste sentido, foi acertada a negociação que resultou na manutenção da desoneração da folha de pagamentos neste ano.”
A construção foi o terceiro setor que mais abriu empregos em abril, atrás de serviços (138.209) e da indústria (35.990), e na frente do comércio (27.272) e da agropecuária (6.576).
Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 1.122 novos empregos em abril – aumento de 0,62% em relação ao número de novos postos de trabalho com carteira assinada em março. No quadrimestre, foram gerados 3.423 (+1,77%), e no acumulado de 12 meses, 5.885 (+3,08%).
Estoque
Ao final de abril, a construção empregava 2.892.772 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Por Estados
Dos empregos gerados pela construção em abril, 4.051 situaram-se no Estado de São Paulo.
Além de São Paulo, os Estados em que o setor mais abriu empregos no mês foram: Minas Gerais (5.146), Goiás (3.648), Santa Catarina (2.534), Mato Grosso (2.328), Rio de Janeiro (2.010), Rio Grande do Sul (1.736), Pernambuco (1.651), Paraná (1.536) e Pará (1.263). Bahia, Mato Grosso do Sul e Rondônia fecharam postos de trabalho.