A Casa do Construtor e a AGP Pesquisas se uniram para acompanhar o comportamento dos brasileiros em relação a reformas e economia compartilhada. A parceria já havia relevado que 63% dos entrevistados realizaram algum tipo de reforma nos últimos 12 meses (ante 68% em 2020), mesmo considerando que 63% trabalham presencialmente e apenas 12% remotamente. Agora, o estudo enfoca os hábitos de locação e traz que o brasileiro vem considerando cada vez mais esta modalidade, inclusive demonstrando que em vários casos acha mais vantajosa que a compra.

Na pergunta aberta, o que vem a mente quando falamos de aluguel ou locação de algo, os itens mais lembrados espontaneamente foram Carro (9%), Casa & Apartamento (9%) e Equipamentos de Construção (7%). Outro dado relevante é que 24% dos entrevistas estão dispostos a alugar seus pertences e mais 36% acham a ideia interessante.

Entre os que já alugam itens de terceiros, ou tem interesse, os segmentos mais citados são equipamentos para obras/reforma, automóveis, artigos para festa e trajes para festa, assim como outros itens associados a casa e construção, conforme mostra o gráfico.

Já as áreas que os consumidores consideram que a locação é a mais vantajosa são artigos para festa, roupas para festas e casamentos e equipamentos para obras e reformas (com mais de 40% das respostas considerando a opção ótima ou a melhor alternativa). Automóveis, Maquinário e Imóveis vêm em seguida também com uma alta consideração, conforme mostra o gráfico.

O estudo também aferiu as percepções de custo de locação por aqueles que já cultivam este hábito. 80% dos entrevistados acreditam ser muito mais barato ou mais barato locar roupas de festa/casamento, 76% maquinários e 74% artigos para festas.

“Identificamos no estudo que não apenas o hábito de locação faz parte do dia a dia dos brasileiros, como vem crescendo a percepção de que alugar em muitos casos é mais barato e vantajoso. Neste sentido, temos duas grandes oportunidades: para as empresas, desenvolver e ampliar suas ofertas de locação e, para os consumidores, reduzir a imobilização de capital e focar no uso ou acesso e não na propriedade de bens que são muito pouco utilizados, o que certamente traz benefícios sustentáveis no médio e longo prazo”, afirma Altino Cristofoletti Junior, CEO e um dos sócios fundadores da Casa do Construtor.

A pandemia foi um grande impulsionador nesta área. Além da elevação de custos (que ocorreu de forma quase generalizada no mercado de forma geral), para 27% dos entrevistados trouxe também mais opções de itens, fez tomar conhecimento de novos itens para locação (26%) e aumentou a facilidade de encontrar (25%) e trouxe mais locadoras (24%).

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 600 pessoas, sendo 49% homens e 51% mulheres das cinco regiões brasileiras, com média de idade de 37 anos. Os respondentes pertencem a todas as classes sociais, sendo 12% da A, 43% da B (B1, 16% e B2, 27%), 38% da C (C1: 22% e C2: 16%) e 7% da D/E, com renda familiar média mensal de R$ 6,2 mil. A maioria atua nos setores de Serviço, Comércio e Indústria e o modelo presencial já voltou a a forma mais utilizada. 77% são moradores de casas e 23% residem em apartamentos. A maioria habita imóveis próprios,79%, e os que pagam aluguel correspondem a 18%.

Três características dos atuais apartamentos semimobiliados para o mercado de locação

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