A Construct IN, construtech que oferece ferramentas para gestão de obras de forma remota por meio de imagens em 360°, esteve presente na FEICON 2023, ao lado das soluções do Ecossistema Trutec. Esta foi a 27ª edição do evento e contou com mais de 102 mil visitantes durante os quatro dias. Tecnologia e sustentabilidade estiveram presentes entre os principais lançamentos da feira.
Considerada a edição de maior sucesso, a FEICON contou com a participação de mil expositores e reuniu varejistas – lojistas e vendedores -, representantes da indústria, engenheiros, construtores e incorporadores, além de arquitetos e profissionais relacionados. A feira deste ano trouxe uma série de novidades e um número 50% maior de marcas.
Para Tales Silva, CEO da Construct IN, “A FEICON é a maior feira de construção civil da América Latina, então tem um volume muito grande de pessoas. Nela passam, desde gestores de obras, diretores, CEOs e engenheiros de campo a estudantes e entusiastas por inovação. Assim, a feira possibilita a pluralidade de contatos entre diferentes tipos de profissionais do setor”, aponta.
Para Silva, o que mais chamou a atenção nesta edição da FEICON foi a quantidade de expositores e novidades que só é possível encontrar na feira.
“Para a Construct IN, a FEICON é um ponto de contato tanto para novos clientes, pelo volume de pessoas que visitam a feira, como para os clientes já existentes, que podem passar no nosso stand, tomar um café com a gente e reforçar os compromissos para o ano de 2023”, afirma.
Setor tem expectativas positivas para 2024
Na perspectiva do CEO da Construct IN, o setor da construção civil tem boas perspectivas para o próximo ano. “O mercado da construção civil começa a aquecer a partir do segundo trimestre do ano. A expectativa é que as empresas de varejo em expansão comecem a construir e aumentar seu número de obras a partir do mês de maio”, explica.
“O setor também está começando a aquecer com a volta do ‘Minha Casa Minha Vida’, entre outras questões do governo atual, passados esses 100 dias”, complementa. Com efeito, 76% das pessoas acreditam que o novo programa de habitação do Governo Federal irá aquecer o mercado imobiliário, de acordo com uma pesquisa realizada por Elisa Rosenthal.
A análise também mostra que apenas 20% dos participantes acreditam que não haverá impacto ou que o programa não deveria ter voltado e que somente 4% esperam a retração do setor.
Aliás, 87% dos brasileiros sonham com a conquista da casa própria, conforme dados de uma sondagem realizada pelo Censo de Moradia QuintoAndar, em parceria com o Instituto Datafolha. Segundo a pesquisa, os participantes valorizam mais a casa própria do que estabilidade financeira, religião e filhos.
Como o mercado tem se preparado para a era digital?
Silva também observa que o mercado da construção civil está, cada vez mais, indo para o lado digital, entendendo que isso faz parte do processo e do negócio como um todo. “Hoje, nenhum setor da economia vive sem a digitalização. Na construção civil, as empresas estão entendendo que faz parte do dia a dia digitalizar os canteiros de obra e criar um ambiente mais digital e automatizado em seus empreendimentos”, explica.
O empresário acrescenta que, comparando com 2022, as empresas estão ficando cada vez mais maduras e conscientes sobre a importância das tecnologias nos processos de construção.
“As construtechs – como a Construct IN – são muito importantes para, justamente, promover conteúdos e iniciativas de inovação, levando tecnologia para um setor que ainda precisa evoluir muito em questão de digitalização, quando comparado a outras áreas do mercado”, articula.
Com isso, prossegue, é possível observar o crescimento exponencial das startups da construção civil e o aumento dos investimentos: “Hoje, a gente vê construtechs consolidando investimentos e fazendo rodadas de aportes maiores”.
Para o CEO da Construct IN, o fenômeno sinaliza que o mercado está cada vez mais apto a comprar e utilizar soluções inovadoras em larga escala dentro de seus projetos. “Por isso, as construtechs têm um impacto gigantesco nesse processo de digitalização”, conclui.