Práticas ESG têm se tornado cada vez mais frequentes no segmento da construção civil. Um levantamento realizado pelo Green Building Council Brasil (GBCB) revelou que o Brasil é o quinto colocado em um ranking mundial em volume de projetos sustentáveis. Para a especialista Tatiana Fasolari, este movimento verde deve se fortalecer ainda mais e ditar tendências em 2023.
“Tecnologias de última geração nos ajudam a melhorar as decisões sustentáveis e a aprimorar equipamentos utilizados nas construções. Estas práticas equilibram os ambientes modernos em que vivemos com as necessidades ecológicas atuais”, afirma Fasolari, que é vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa especializada em overlays da América Latina.
A tendência das moradas flexíveis favorece este ambiente de inovação. De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), 70% dos entrevistados não têm preferência por um imóvel fixo e 82% dos jovens brasileiros preferem experimentar a moradia.
O mercado das moradias flexíveis está em crescimento e um dos fatores da evolução é o mercado Built-to-Rent, que hoje é um dos que mais investem em empreendimentos sustentáveis na construção.
“O mercado BTR vem se tornando tendência no Brasil. Hoje, as pessoas já buscam utilizar a moradia como serviço e não como um bem, se tornando um movimento sustentável, favorecendo imóveis prontos”, finaliza Tatiana.